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Alunos reclamam das condições dos RUs dos campi de Fortaleza.

  • Analia Mendonça, Ester Coelho e Mariah Costa
  • 4 de dez. de 2015
  • 3 min de leitura

Foto: Jr. Panela.


O sistema de acesso eletrônico aos restaurantes universitários (RUs) da Universidade Federal do Ceará (UFC) passou por mudanças, no início do 2º semestre de 2015, com o objetivo de oferecer melhorias aos usuários. Porém, a grande demanda dos três campi da UFC tem gerado reclamações constantes nos três RUs de Fortaleza. Em alguns casos, as queixas convergem para os mesmos problemas. O Câmbio conversou com alunos dos campi da capital e ouviu algumas dessas reclamações.



Emily Rocha, acadêmica de Odontologia, fez críticas à localização e à falta de segurança no percurso que faz até o restaurante do Porangabussu. A aluna costumava almoçar todos os dias no RU do campus, mas em razão dos assaltos frequentes, está alterando essa rotina. “O campus é todo descentralizado”, declara Emily, que precisa andar cinco quarteirões do local de suas aulas até o restaurante.



Aluno do 2º semestre do curso de Sistemas e Mídias Digitais, Antônio Rodrigo almoça, geralmente, duas vezes por semana no RU do Campus do Pici. Para o estudante, o maior problema se dá quando a comida acaba, pois a fluidez da fila fica comprometida. Antônio conta que é comum os alunos se atrasarem por conta da demora na reposição da comida. Outra queixa é a falta de informação dentro do RU. Quando esse tipo de problema acontece, os alunos que estão na fila não são avisados que haverá atrasos ou sobre a causa da demora, afirma o estudante.



Dionísio Ferreira frequentou o RU do Campus do Benfica quando cursou Letras na UFC, e ainda frequenta esporadicamente. O ex-aluno fez observações sobre os aspectos estruturais do restaurante, como os assentos que não são ideais para pessoas com obesidade ou com alguma deficiência, e a ventilação ruim do local. Outra queixa citada por Dionísio é sobre a quantidade e variedade de opções vegetarianas. Segundo o jovem, as refeições se restringem a pratos com soja e acabam rapidamente.



Justificativas



O Câmbio procurou os responsáveis pelos restaurantes universitários e apresentou as reclamações dos alunos. Natália Albuquerque e Francisco José Cruz – a Diretora da Divisão de Alimentação e Nutrição e o Coordenador dos RUs, respectivamente – afirmaram que a quantidade de comida oferecida nos restaurantes universitários é definida por uma estimativa baseada no consumo dessas. Sobre o problema enfrentado por quem não come carne, os responsáveis alertaram para o fato de alunos carnívoros comerem a refeição destinada ao público vegetariano. O que torna a estimativa difícil de ser realizada e causa o risco dos vegetarianos ficarem sem opção de refeição.



Natália e Franzé também falaram das mudanças do novo sistema de acesso eletrônico aos RUs. O sistema está integrado aos demais sistemas da UFC, como membro da plataforma SI3. Com isso, os alunos têm a possibilidade, por exemplo, de consultar no SIGAA a quantidade de créditos que possuem no cartão. Outra vantagem é que a coordenação do restaurante tem acesso aos dados das refeições em tempo real. “O sistema novo me mostra quantas refeições foram servidas ao dia e a partir disso eu posso cruzar dados e fazer relatórios.”, afirmou Natália Lopes. A expectativa é que a nova tecnologia promova ainda uma aceleração do serviço, e consequentemente, diminuição das filas.



Na terceira semana de Novembro, os alunos receberam por e-mail um questionário de satisfação com questões acerca da estrutura e da alimentação oferecida pelos restaurantes. O questionário foi enviado pela Coordenação de Avaliação Institucional (COAVI) e pela Pró-Reitoria de Planejamento (PRPL), e não pelo próprio RU. Contudo, o Coordenador e a Diretora esperam ter acesso aos resultados a fim de melhor compreenderem as demandas atuais dos universitários que frequentam os restaurantes todos os dias.


 
 
 

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