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Ausência de cantinas altera rotina de estudantes no CH II

  • Ester Coelho e Isabelle Moura
  • 27 de ago. de 2015
  • 2 min de leitura

Foto: Grasy Ricci

Na segunda-feira passada (17), um incêndio na cantina do curso de Economia Doméstica, no campus do Pici, mobilizou os alunos a organizarem um bazar para contribuir com o retorno do funcionamento normal do espaço. O incidente trouxe a temática da importância desses estabelecimentos dentro do campus, a qual foi reafirmada em uma enquete realizada com parte dos estudantes dos cursos de Comunicação, que foram unânimes em afirmar a importância desses espaços no ambiente universitário.

A volta das férias foi marcada pela surpresa do fechamento da cantina do prédio da comunicação, conhecida como a “cantina da Tia Cleide”. Como o estabelecimento do bloco da psicologia e da biblioteconomia também já estava fechada, o Centro de Humanidades II ficou sem cantinas. Esse fato aumentou a venda de alimentos fora do campus, com pequenas barracas que vendem comidas rápidas, que suprem a falta de um local dentro da própria universidade que pudesse fornecer esse serviço. Dona Solange, que trabalha na vendinha “Lanche da Sol”, em frente ao CHII, reconheceu o aumento do fluxo da clientela estudantil no último mês, antes do início da greve. De acordo com ela, o maior movimento é no intervalo entre as aulas e nos horários de entrada e saída.

Larissa Feitosa, aluna de Jornalismo, diz que a importância das cantinas está na praticidade nos intervalos de aula, seja de lanche ou refeição. “Alguns professores dão intervalo com minutos contados, então ter uma cantina na universidade para mim é algo essencial,” declara. Além disso, ela afirma que as alternativas encontradas para substituir o serviço são o shopping Benfica e os “carrinhos de lanche”. Karol Rodrigues, estudante de Jornalismo, também passou a recorrer aos ambulantes da avenida 13 de Maio depois que a cantina foi fechada, porém ainda vê o estabelecimento como algo importante para o campus. "O espaço permite não só que pessoas ocupem e confraternizem (já que o ato de comer também serve para essa finalidade), mas a cantina é uma memória afetiva dos cursos. Quando eu vi que a tia Cleide saiu, eu passei a comprar de ambulantes da 13 e levar pro ventão".

Sílvia Helena, da Seção de Concessão de Uso de Imóveis, do Departamento de Contratos e Execução Orçamentária da Pró-reitoria de Administração, explica que a cantina do Centro de Humanidades foi fechada para que um novo processo licitatório se iniciasse. “Todo espaço físico dentro da instituição é por licitação, que é efetuada desde que venha a socilitação do diretor onde o espaço físico está,” diz.

Outros estabelecimentos estão passando pela mesma situação na Universidade, porém, Sílvia informou que houve uma solicitação da diretoria do Centro de Humanidades para que o espaço da cantina do CHII fosse entregue, antes mesmo do fim do contrato, para que uma reforma fosse iniciada. O objetivo seria reformar o espaço antes da abertura da nova licitação e a decisão de manter a cantina aberta ou não durante esse processo pertence à citada diretoria.


 
 
 

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