Foto: Iury Figueiredo
Os três pilares básicos da universidade são ensino, pesquisa e extensão. A extensão faz uma ponte entre a universidade e a sociedade, permitindo assim uma troca de conhecimento e experiências que transformam ambas as partes. O curso de Jornalismo conta, atualmente, com diversos projetos de extensão que contribuem, cada um a sua maneira, para a formação dos universitários.
Um dos projetos do curso é a Liga Experimental de Comunicação, que iniciou suas atividades em 2007. A agência de comunicação trabalha junto a movimentos sociais, ONGs e projetos da própria universidade. Falando sobre a Liga e a entrada de novos membros, o aluno João Gabriel disse: “Nós não temos um processo de seleção, então todos que se interessam é porque realmente querem fazer parte disso. Não há hierarquia entre semestres (...)”.
A oficina de quadrinhos soma uma proposta criativa ao quadro dos projetos. Ela foi criada no ano de 1985 pelo professor Jesualdo Jesuíno, e suas atividades aconteceram até sua aposentadoria. Alguns anos depois, a pedido de alunos, o também professor Ricardo Jorge reativou o projeto que continua até hoje, no qual universitários de vários cursos, instituições e até ex- alunos ministram aulas sobre o “mundo dos quadrinhos”.
Outro projeto de extensão é o Tvez: Educação para o Uso Crítico da Mídia, que surgiu em 2005 e integra os cursos de Jornalismo, Publicidade e Propaganda e Psicologia. Buscando promover e implementar o uso da mídia na rotina escolar, os participantes, coordenados pela professora Inês Vitorino, realizam atividades em escolas públicas de Fortaleza e na região metropolitana, além de manter uma parceria com a ONG Encine.
É importante, também, citar o PETCom (Programa de Educação Tutorial da Comunicação Social), que vigorou no ano de 2009. Além da extensão, o PETCom agrega pesquisa e ensino, tendo isso como diferencial. Kamila Fernandes, atual tutora do projeto, conta: “O principal objetivo é contribuir para melhorar a qualidade dos cursos de graduação, estimulando os estudantes a permanecer na universidade e a pensar em projetos que gerem melhorias para toda a comunidade acadêmica.”
Não se pode esquecer, no entanto, de antigos projetos que muito acrescentaram na formação social e acadêmica de vários alunos. O Projeto Balbucio (2003-2011) e o PARC trabalhavam com a interseção de comunicação, corpo e arte e na articulação de rádios comunitárias, respectivamente.
Integração é lema para os diversos projetos de extensão. Estes vão muito além do benefício curricular, já que proporcionam debates e aceitação de novas ideias. Perceber dimensão também na ideia alheia é passo fundamental na busca pela criticidade, sensibilidade e criatividade. E, para isso, os diversos projetos de extensão seguem a corroborar.